sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dia 27 – Viagens no escurinho


Ontem viajei por Itália… La bella Italia… Um dia gostaria de conhecer cada pedacinho daquele país…
Retirado de animartbrasil.com
Não sei se é coincidência mas foi precisamente em Itália, Milão, que me apercebi que a distância de quem nos vai magoando por vezes é mais suportável do que uma presença indiferente… No entanto, quis continuar a acreditar que toda a situação mudaria… e passados 2 anos, com alguns distanciamentos longos pelo meio, continuei a batalhar…
Em Cartas para Julieta, as personagens apercebem-se que nas suas vidas outros objectivos são mais importantes que o Amor. A distância e o afastamento não as incomoda, encaram este facto como se fosse natural. A dada altura uma das personagens prefere estar próxima de outra, que não o seu par, e consciencializa-se de que o Amor implica vontade de estar constantemente próxima à pessoa amada, acabando por terminar uma relação cujo fim já era previsível.
Talvez o afastamento físico e emocional de quem amamos nos torne vulneráveis, e possíveis vítimas de quem nos despende um pouco de atenção e afecto.
No meio de tantos encontros e desencontros, também há outras lições…. “Nunca é tarde para o Amor”, apesar de 50 anos de distanciamento, este filme faz-nos acreditar que quem ama realmente, não importa o tempo ou a distância, um dia essas almas acabarão unidas, porque a força do verdadeiro amor suplanta tudo.
O palco de fundo, Verona, não poderia ser melhor… Se há país que significa Amor, esse país é certamente Itália. Nem todos os fins tem de ser tão dramáticos como o de Romeu e Julieta, quero acreditar que o verdadeiro amor tem a capacidade de transformar finais menos felizes em verdadeiros contos de fada.

http://www.youtube.com/watch?v=AuJrEBtmM1Q

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