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Retirado de casapinda.com.br |
Hoje dei-me ao luxo de fazer o que gosto. Acordei cedo e, depois da azáfama das limpezas e organização doméstica, organizei um almoço de família, combinado em cima do joelho, mas que correu lindamente.
É nestes pequenos gestos, que sabem tão bem, que reencontramos o valor mais profundo da essência humana.
O menu inventado à pressão, permitiu-me dar largas à minha imaginação culinária, um dos pequenos prazeres que me relaxam. Depois o ambiente de proximidade, a partilha de sorrisos, a alegria do pestinha da família a fazer asneiras…
Apesar dos muitos dias em que nem sempre a disposição apela ao meu sentido de gratidão para com os que me rodeiam e que deveras são importantes para mim, hoje senti que parcialmente podia ser feliz sem o que tanto gosto… tive a minha metade de felicidade que se foi completando com a felicidade dos que me rodearam.
Estes momentos simples de família, fazem-nos perceber o sentido do que é viver, do sítio onde pertencemos e orientam-nos na busca daquilo que queremos.
Somos felizes, não por termos tudo o que sonhamos, mas por estarmos rodeados de pessoas que nos amam, que nos ensinam a amar e a quem amamos incondicionalmente. É esta atmosfera de bons sentimentos que nos recorda que não podemos ser felizes sozinhos, nem podemos virar costas ao mundo, apesar de tantas vezes ele nos desiludir.
Sei que amanha, ou talvez ainda hoje volte à realidade que tanto me apoquenta, mas posso dizer que hoje tive os meus bons momentos.
A quem não está comigo porque não quer resta dizer tenho pena, mas a vida há-de continuar e a felicidade pode ser uma conquista diária quando todos queremos o mesmo.
http://www.youtube.com/watch?v=Knj0SuYS6K8
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